Lisboa - Com 83,4% da população completamente vacinada, o percentual mais alto no mundo, Portugal concluirá o processo de reabertura total do país em 1º de outubro. Os detalhes da última etapa do plano de desconfinamento foram anunciados em rede nacional, na tarde desta quinta-feira (23), pelo primeiro-ministro António Costa.

O líder socialista exaltou o papel da vacinação na reabertura e pediu responsabilidade aos cidadãos. "Passamos a uma fase baseada na responsabilidade individual. Não podemos nos esquecer de que a pandemia não acabou e que, embora controlado, o risco permanece", afirmou.

Fechados desde o começo da pandemia, em março de 2020, bares e discotecas finalmente poderão voltar a funcionar. A entrada nesses estabelecimentos, no entanto, estará condicionada à apresentação de certificado de imunização ou teste negativo para a Covid-19.

O uso de máscaras, que deixou de ser obrigatório nas ruas em 13 de setembro, também não será mais exigido para frequentadores do comércio local, ainda que a utilização da proteção siga obrigatória nos transportes públicos, em grandes estabelecimentos comerciais e em visitas a hospitais e casas de repouso.

Restaurantes deixarão de ter limites de lotação e de horário de funcionamento, além de não precisarem mais exigir a apresentação de certificado de vacinação ou de teste negativo para a Covid-19 para os clientes que utilizarem os espaços internos dos locais.

No entanto, o documento - que atesta vacinação completa, recuperação da Covid há menos de seis meses ou teste negativo para o vírus - seguirá obrigatório em viagens aéreas e marítimas, em estabelecimentos hospitalares e para a entrada em grandes eventos esportivos e culturais.