SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Autora da PEC que barra militares da ativa em cargos da administração pública, apelidada de PEC do Pazuello, a deputada Perpétua Almeida (PC do B-AC) diz esperar que a mudança no comando da Comissão de Constituição e Justiça, com a saída da bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), possa dar novo fôlego ao projeto.

Bia colocou uma aliada, Chris Tonietto (PSL-RJ), como relatora, e a PEC parou. O texto foi apresentado há seis meses. "Com a Bia é difícil trabalhar", diz Perpétua.

Na avaliação de deputados, contribuíram para o arrefecimento da pressão da sociedade civil pela aprovação a submersão de Eduardo Pazuello, que deixou de ser ministro da Saúde e quase não faz aparições públicas, e o fato de que, como não foi promulgada antes de 2 de outubro, não entrará em vigor nas eleições de 2022.

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