SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, afirmou nesta segunda-feira (28) que o número mais recente de ucranianos que deixaram o país devido à guerra já chega a 422 mil.

Segundo a chilena, a maioria das vítimas civis —que as Nações Unidas confirmaram serem ao menos 102, incluindo 7 crianças— morreu devido a ataques com "armas de explosivas de grande impacto, incluindo bombardeio de artilharia pesada e sistemas de multilançamento de foguetes e ataques aéreos".

O Conselho de Direitos Humanos da ONU decidiu nesta segunda atender ao pedido da Ucrânia para debater com urgência, ainda nesta semana, a invasão russa. Foram 29 votos a favor, 5 contra (incluindo de Rússia e China) e 13 abstenções.

A embaixadora russa Gennadi Gatilov defendeu a versão do Kremlin de que Moscou lançou "operações especiais para interromper a tragédia" na região de Donbass e que não está atacando civis.

O secretário-geral da ONU, por sua vez, disse que a escalada nas operações militares russas está levando a violações de direitos humanos.