SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mundo atingiu nesta segunda-feira (7) a marca de 6 milhões de mortes confirmadas pela Covid-19, doença que continua a fazer vítimas mais de dois anos após o primeiro caso ser registrado em Wuhan, na China. A contagem é da Universidade Johns Hopkins. O marco anterior, de 5 milhões, foi alcançado em 1º de novembro de 2021.

Já o número de casos de coronavírus registrados desde o início da pandemia ultrapassa 446 milhões. Devido à subnotificação de infecções e óbitos, o número real de vítimas da doença pode ser ainda maior. Uma análise feita por uma equipe da revista The Economist no final do ano passado estima que a cifra mais próxima da realidade esteja entre 14,1 milhões e 23,8 milhões.

O Brasil é o segundo país com mais mortes por coronavírus --são mais de 652 mil óbitos, segundo a Johns Hopkins. Neste domingo (6), o país registrou 219 mortes por Covid e 15.810 casos. Além disso, 80,55% da população recebeu ao menos a primeira dose da vacina contra o coronavírus, e 72,5% completou o primeiro ciclo vacinal. Os que receberam a dose de reforço somam 30,76%.

Os Estados Unidos continuam na liderança do ranking dos países com o maior número de mortes. Ao todo, o país registrou mais de 958 mil óbitos.

Depois do Brasil, na terceira posição, ocupam a lista das dez nações com mais mortes causadas pela Covid-19, em números absolutos: Índia (515,1 mil), Rússia (349,2 mil), México (319,9 mil), Peru (210,9 mil), Reino Unido (162,1 mil), Itália (155,9 mil), Indonésia (150,2 mil) e França (139 mil).

O avanço da vacinação contra a Covid freou a mortandade pela doença no mundo nos últimos meses, mas a variante ômicron, aliada à distribuição desigual de imunizantes e à atuação de movimentos antivacina têm prejudicado os esforços para combater a pandemia em diversos países.

Segundo a plataforma Our World in Data, mais de 10,8 bilhões de doses foram aplicadas em todo o mundo. 63,27% da população mundial já recebeu ao menos uma injeção, enquanto os que completaram o primeiro ciclo vacinal são 56,05% e os que receberam a dose de reforço são pouco mais de 18%.