SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma mulher de 45 anos morreu eletrocutada após encostar em um poste próximo a um ponto de ônibus na tarde desta quinta-feira (3), na zona oeste de São Paulo.

Segundo a polícia, às 18h25 os agentes foram acionados para atender um chamado na avenida Marquês de São Vicente, altura do número 27/24, em frente ao Centro de Treinamento do São Paulo. No local, a polícia constatou que a mulher veio a óbito após levar uma descarga elétrica.

O caso está sendo investigado pelo 7º Distrito Policial, na Lapa. O local foi interditado.

O jornal Folha de S.Paulo questionou a prefeitura, já que o poste seria de iluminação pública, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Em 2018, o estudante de ciências e tecnologias Lucas Antônio Lacerda da Silva, 22, caiu desmaiado após levar um choque ao encostar em um poste de sinalização de pedestres na esquina das ruas da Consolação e Matias Aires, na região central de São Paulo. A tragédia ocorreu durante a passagem do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.

Ao lado de um amigo, Lucas estava a procura de um banheiro, quando se apoiou na estrutura metálica. Assim que caiu na calçada após a primeira descarga elétrica, encostou o pescoço no poste e foi eletrocutado.

No poste em que Lucas foi eletrocutado haviam sido instaladas duas câmeras de segurança da empresa GWA Systems, para monitorar a passagem do blocos.

Essas duas câmeras, porém, foram instaladas de forma irregular, segundo a prefeitura. De acordo com a gestão municipal, não havia autorização para colocá-las no poste da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) nem para ligá-las por meio de fios esticados até um poste de energia, este sob a responsabilidade do Ilume, departamento de iluminação pública da prefeitura.