SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O autônomo Valdemir de Jesus Mota, 46 anos, morreu nesta quinta-feira (3), 14 dias após levar dois tiros de ladrões. O crime ocorreu na região do Morumbi, zona oeste de São Paulo, na frente da escola onde a vítima havia acabado de deixar o filho.

A SSP (Secretaria Estadual da Segurança Pública) afirmou que o 89ºDP, que investiga o caso, ainda não identificou nem prendeu a dupla envolvida no crime que, com a morte da vítima, passa a ser investigado como latrocínio (roubo com morte). ​

​Mota foi socorrido, passou por cirurgia e estava na UTI (Unidade de Tratamento Intenso) do Hospital Municipal do Campo Limpo, em estado grave. A morte foi constatada às 0h08, segundo a Polícia Civil.

A Escola Mais lamentou a morte do autônomo nesta quinta, por meio de nota, afirmando ter oferecido apoio e suporte à família.

"Também aproveitamos a oportunidade para levar nossas condolências aos estudantes e à equipe, reforçando nosso intuito de garantir suporte à comunidade escolar, com apoio psicológico a todos que sentirem-se atingidos por essa tragédia que se abateu sobre nossa escola", diz trecho da nota.

No dia do crime, policiais militares relataram ao 89º DP (Portal do Morumbi) que dois criminosos em uma moto abordaram uma comerciante, de 46 anos, quando ela estava em seu carro com a filha, em frente à Escola Mais.

A dupla pegou da vítima uma aliança e a chave do veículo, um Fiat Toro.

Em seguida, os criminosos abordaram o autônomo, no momento em que ele se dirigia para seu carro. De acordo com a polícia, o homem reagiu. Um dos criminosos atirou ao menos três vezes.

A vítima foi atingida do lado direito do tórax e do lado esquerdo do abdômen, segundo registros da Polícia Civil. O terceiro disparo atingiu a carteira do autônomo, no bolso de trás da calça. O item foi perfurado pelo tiro.