SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O ministro das comunicações, Fábio Faria, se filiou nesta quinta-feira (24) ao PP (Partido Progressista) e deixou o PSD( Partido Social Democrático), por onde estava desde 2011 e atualmente era deputado licenciado.

A principal motivação da troca partidária foi a falta de apoio da antiga legenda ao presidente Bolsonaro. Além de já o ter criticado em algumas ocasiões, o presidente da sigla, Gilberto Kassab, deixou clara a intenção do partido em lançar um nome para disputar o Planalto. Primeiro, o nome do presidente do senado, Rodrigo Pacheco, foi anunciado, mas após a desistência há uma hipótese do partido lançar o nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (atualmente no PSDB). Fábio Faria é um dos mais fieis apoiadores de Bolsonaro.

A oficialização da filiação aconteceu em um evento que contou com a participação dos agora correligionários, ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira.

Apesar da mudança de legenda, Faria anunciou em fevereiro não ter intenções em disputar algum cargo em outubro. A principal ideia seria a disputa do Senado pelo estado do Rio Grande do Norte, mas o ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho é quem deve ser o representante do bolsonarismo para esta vaga.

Pelas redes sociais, Fábio Faria se disse honrado em fazer parte do partido e saudou os amigos Ciro Nogueira e Arthur Lira.

O PP ainda deve fazer novas filiações até o dia primeiro de abril, quando a janela partidária se encerra.