SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em São Paulo, o ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já bloqueia as duas pistas da avenida Paulista. Os manifestantes, no entanto, estão dispersos em cinco carros de som e não ocupam toda a extensão da via.

Bandeiras de partidos como PT, PSOL, PC do B, UP e PSTU são predominantes. João Pimenta, 23, da Juventude do PCO, diz que o PSDB não é bem-vindo à manifestação. Deveria estar "na manifestação do MBL", programada para o dia 12. "Acho uma loucura colocar essa gente aqui", disse. "Não descarto novos confrontos."

Poucas faixas ou cartazes lembram a crise sanitária da Covid-19 no ato que tem como principais bandeiras o "fora, Bolsonaro", o apelo por mais vacinas contra o novo coronavírus e a defesa do auxílio emergencial de R$ 600.

Em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), oradores iniciam suas falas no trio elétrico e citam pautas como a defesa do aborto, dos quilombolas e o fim do genocídio da população negra.

Diferentemente de outros atos, a reportagem não identificou a distribuição de álcool em gel nem máscaras de proteção contra o vírus -embora a maioria dos presentes faça seu uso.

Na alameda Casa Branca, que faz esquina com a Paulista, há três camburões do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo. Um helicóptero da polícia paulista também sobrevoa o local.