SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sempre muito discreta sobre sua vida pessoal, a atriz Maitê Proença, 64, abriu o jogo sobre traumas do passado, envelhecimento e sexualidade em conversa com a revista Veja, na edição desta semana, e garantiu que sua vida sexual é "mais legal" hoje.

"Agora é bem mais legal, sim. Antigamente eu estava lá investigando, experimentando um pouco aqui e ali. Precisei fazer muitas experiências para chegar a um lugar mais livre e relaxado", afirmou a atriz, que atualmente namora a cantora Adriana Calcanhoto, 56.

"Depois de uma determinada fase da vida, você tem de ficar com pessoas com quem consiga conversar, para não ter de traduzir para o outro tudo o que percebe do mundo", disse a atriz sobre o relacionamento, que começou há cerca de um ano e meio.

As revelações, no entanto, não ficaram apenas em coisas positivas. Maitê falou ainda sobre abuso e outros momentos complicados de sua vida, como o assassinato a facadas de sua mãe, por seu pai, que se matou 19 anos depois.

Segundo a artista, esse episódio influenciou muito sua vida, apesar de ela ter lidado com eles "falando abertamente, expondo meus sentimentos, sem me fechar nem fingir que não existiu. Precisei seguir em frente, tentando lidar com tudo".

A atriz ainda falou sobre sua relação com as drogas, que ela afirma ter visto como "autolibertação" em um momento de sua vida, e sobre suas tentativas de terapia, além de sua visão sobre o atual governo, que ela chama de "mentiroso e dissimulado".

Maitê está atualmente preparando o lançamento de seu novo livro, "O Pior de Mim", que aborda muitos desses assuntos e deve ser lançado em abril, além da estreia da peça homônima, prevista para o próximo dia 25, no Rio de Janeiro.