SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma das novidades do Lollapalooza Brasil para sua edição "pós-pandêmica" é o show de Machine Gun Kelly, ex-rapper que ganha notoriedade agora convertido à sonoridade do pop punk e à estética emo.

O show, no palco Budweiser, começou por volta de 19h, quando as caixas de som reproduziram a música "Welcome to the Black Parade", clássico emo do My Chemical Romance. MGK, como é conhecido o músico, subiu ao palco logo depois com "Title Track", cujo nome é uma brincadeira com o título do penúltimo álbum dele, "Tickets to My Downfall", de 2020.

O público gritava "ei ei ei" conforme a música pedia, e labaredas de fogo subiam no fundo do palco. "Nunca vi tanta gente na minha vida" ele disse ao microfone, antes de puxar "Kiss Kiss", e botar a plateia para pular.

MGK, como é conhecido o músico, não estava na escalação inicial deste Lolla, divulgada em 2020. Agora, aparece como um dos nomes de maior destaque. Isso acontece porque foi justamente dois anos atrás que ele deu uma guinada na carreira, com o disco "Tickets to My Downfall".

O álbum marcou uma mudança de direção para MGK, que há anos mantinha uma carreira no trap, o subgênero do rap de batidas eletrônicas e Auto Tune. Com o disco, ele entrou de cabeça no mundo das guitarras e baterias de pop punk, resgatando a sonoridade que fez muito sucesso nos anos 2000, além da estética emo.

É possível que ele chame ao palco sua mulher, Megan Fox, atriz muito conhecida desta mesma geração que cresceu com o pop punk e o emo. Ela estrelou o filme "Garota Infernal", comédia de 2009 com música-tema do Panic! at the Disco.