SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Vários líderes da América Latina expressaram, nesta quinta-feira (24), repúdio às recentes ações militares russas em solo ucraniano e defenderam uma solução pacífica para o conflito.

Governos de Colômbia, Argentina e Chile foram um dos mais enfáticos e pediram para que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pare de atacar o país vizinho, enquanto outros presidentes pediram a paz, mas sem citar diretamente o Kremlin.

Iván Duque, da Colômbia, rechaçou no Twitter "o ataque premeditado e injustificado realizado contra o povo ucraniano por parte da Rússia". Ele ainda disse que as ações de Moscou "não só atentam contra a soberania [ucraniana], mas também ameaçam a paz mundial".

Na Argentina, a Casa Rosada, por sua vez, rejeitou "o uso da força armada" e pediu para que a Rússia cesse as ações militares na Ucrânia. O governo de Alberto Fernández, que se encontrou recentemente com Putin, também pediu respeito à Carta das Nações Unidas e defendeu que "a maior prudência" para pôr fim ao conflito.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, emitiu uma declaração em suas redes sociais, na qual afirma que o país "condena a agressão armada da Rússia". Brasil, México e Paraguai foram menos contundentes em suas críticas e preferiram limitar suas declarações ao pedido de paz, sem apontar o dedo para os protagonistas do conflito.

Já os aliados mais fortes da Rússia na região, Cuba e Venezuela, ainda não abordaram oficialmente a invasão da Ucrânia.