SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ju Amaral, irmã de Paulo Gustavo (1978 - 2021), compartilhou um registro da comemoração de seu aniversário nesta quarta-feira (28). Ao lado dos sobrinhos, Romeu e Gael, e de Thales Bretas, 33, ela fez um texto em homenagem ao irmão.

"Tatau, esse momento é para você, estarei sempre assim com os nossos amores! Vou cuidar, amar, proteger e alegrar a vida de Romeu e Gael para sempre! Me ajuda a suportar o insuportável, está doendo muito irmão!", começou na publicação feita em seu Instagram.

"O meu único pedido de aniversário vai para Jesus e os mentores espirituais, para que eles me permitam a sonhar com você e a gente se abraçar muito e rir muito! Te amo demais! Até logo Tatau!", completou ela na legenda da foto.

Nos comentários, celebridades deixaram palavras de apoio para Amaral. "Você vai conseguir querida! Muito amor por vocês!", escreveu a atriz Regina Casé, 67. "Parabéns Ju. Muito amor e luz para sua família linda", disse o ator Marcos Veras, 41.

"Que coisa mais linda... Te amo. Juju, gratidão de ter você na minha história!", escreveu também a humorista Samantha Schmütz, 42. Dea Lúcia, mãe de Amaral e do artista, também parabenizou a filha em suas redes sociais.

Em uma publicação feita em seu Instagram, ela se declarou para a filha. "Minha filha amada. Hoje e todos os dias são seus. Parabéns! Felicidades e muitas bênçãos. Te amo", escreveu. Recentemente, Amaral publicou em suas redes sociais uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recusando suas condolências. "Nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão", afirmou ela.

"Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid", continuou.

Amaral afirma na carta que soube das condolências enviadas por Bolsonaro após a morte do ator, em 4 de maio, em decorrência da Covid-19, mas só agora conseguiu responder: "Espero que o senhor não despeje sobre minha família os seus mais sinceros sentimentos, pois eu não os aceito", disse.

"Meu irmão e você não tinham nada em comum. Vocês trafegam em vias opostas. Enquanto ele ia na estrada da vida, do afeto, da generosidade e empatia, o senhor vem pelas trevas, trazendo escuridão e morte. O Brasil que o senhor comanda carrega nas costas quase 500 mil filhos mortos, e dentre eles o meu irmão."

Paulo Gustavo morreu aos 42 anos, após quase dois meses internado em um hospital da zona sul do Rio, devido a complicações da Covid. Antes da confirmação da morte, a equipe médica já tinha classificado seu quadro como irreversível.

"Meus votos de pesar pelo passamento do ator e diretor Paulo Gustavo, que com seu talento e carisma conquistou o carinho de todo Brasil. Que Deus o receba com alegria e conforte o coração de seus familiares e amigos, bem como de todos aqueles vitimados nessa luta contra a Covid", disse o presidente na ocasião.