SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um homem morreu no hospital após ser ferido com um tiro na nuca neste domingo (16), quando foi a Brasilândia, na zona norte da capital paulista, acreditando que teria um encontro com uma mulher, previamente agendado por meio de um aplicativo de relacionamentos.

Ao menos dois suspeitos participaram do crime. Eles não haviam sido identificados ou presos até a manhã desta segunda-feira (17), segundo a polícia.

Uma testemunha afirmou em depoimento à Polícia Civil que a vítima, de 31 anos de idade, cuja profissão e identidade não foram informadas, conheceu uma suposta mulher em um aplicativo de relacionamentos e agendou um encontro com ela na rua Paulo Garcia Aquiline.

Ao chegar ao local combinado, conduzindo seu Jeep Renegade preto, encontrou não a mulher, mas dois criminosos em uma moto.

Ao constatar a presença dos bandidos, a vítima acelerou, de acordo com a polícia, e levou dois tiros. Um deles a acertou na nuca, fazendo com que perdesse o controle do carro, que bateu na fachada de um comércio. Os criminosos fugiram sem levar nada.

A Polícia Militar foi acionada. Chegando ao local do crime, PMs encontraram a vítima ainda viva, com um ferimento na região da nuca.

O homem foi levado ao hospital do Mandaqui, também na zona norte, onde não resistiu ao ferimento. Seu celular foi apreendido para ser periciado, da mesma forma que o carro.

O caso foi registrado como homicídio no 72º DP (Vila Penteado), mas será investigado pelo 45º DP (Vila Brasilândia), que já instaurou um inquérito e realiza diligências para identificar e prender os criminosos envolvidos no crime.

Dados da SSP (Secretaria da Segurança Pública) indicam que os roubos e homicídios aumentaram na região onde houve o assassinato deste domingo.

De acordo com a pasta, 11 pessoas foram mortas na região da Vila Brasilândia entre janeiro e novembro do ano passado, data da mais recente atualização estatística, quando os furtos dispararam na capital paulista. No mesmo período do ano anterior, foram oito pessoas assassinadas na Brasilândia, representando alta de 37,5%.

Os roubos, durante o mesmo período de 2020 e 2021, aumentaram respectivamente de 575 para 630 casos na mesma região, uma alta de 9,5%.