SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, colocou em dúvida o anúncio de 'redução drástica' da atividade militar russa na Ucrânia. Para o secretário de Estado, há diferenças entre o que Moscou diz e o que Moscou faz.

"E o que a Rússia está fazendo é a brutalização continuada da Ucrânia e de seu povo, e isso continua enquanto falamos", disse Blinken a jornalistas nesta terça-feira. Segundo ele, não há sinais de que a Rússia esteja levando a sério os esforços pela paz.

Também em reação ao anúncio feito após a rodada de negociações na Turquia, o porta-voz do premiê do Reino Unido, Boris Johnson, disse que Vladimir Putin deve ser julgado "por suas ações, não por suas palavras".

O representante de Boris admitiu que houve redução nos bombardeios russos em torno de Kiev, mas a atribui à resistência da Ucrânia e lembrou que outras partes do país, como Mariupol, seguem sob bombardeio.

"Portanto, não queremos ver nada menos do que uma retirada completa das forças russas do território ucraniano", disse".