SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O vereador Fernando Holiday (Novo) acusa um assessor do vereador Toninho Véspoli (PSOL) de ter o xingado de "pretinho de merda" durante sessão na Câmara dos Vereadores de São Paulo na quarta-feira (13). Holiday não informou o nome do funcionário do partido.

Segundo o vereador, a ofensa racista ocorreu na sessão em que se discutia a reforma da Previdência dos servidores municipais.

À reportagem, parlamentares disseram que um homem gritou ofensas enquanto Holiday discursava em plenário a favor da reforma.

A Presidência da Câmara anunciou uma entrevista coletiva na tarde desta sexta (15), às 15h, para tratar do caso tratado pela convocação como "agressão verbal" e "injúria racial".

Nesta quinta-feira (14), a Câmara aprovou em primeira votação o projeto do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Foram 37 votos favoráveis e 16 contrários.

Para entrar em vigor, a proposta ainda precisa passar por uma segunda votação na Casa e, se aprovada, ser sancionada pelo prefeito.

O texto da proposta prevê, entre outras medidas, a contribuição de inativos para aposentados e pensionistas que recebem acima do salário mínimo e abaixo do teto do INSS (R$ 6.433,57).

Para aprovar o projeto, a prefeitura argumenta que é necessário revolver o deficit previdenciário da cidade para ajustar as contas do município.

O gabinete do vereador Toninho Véspoli foi procurado, mas não se manifestou até a publicação deste texto.