<p>MANAUS, AM (FOLHAPRESS) - Uma forte enxurrada varreu uma instalação da Operação Acolhida, em Manaus, no final da manhã desta segunda-feira (3). Dois militares e três imigrantes venezuelanos ficaram feridos, nenhum em estado grave, segundo o Exército.

</p><p>Imagens divulgadas pelas redes sociais mostram água barrenta cobrindo o local, chamado de Pitrig (Posto de Interiorização e Triagem), que funcionava sob grandes tendas. Um muro lateral acabou se tornando uma barragem para a forte correnteza, provocando o aumento do nível da água. Algumas pessoas aparecem agarradas a estruturas.

</p><p>Houve perda de geladeiras, móveis de escritório e computadores, entre outros danos materiais, além de pertences pessoais, afirmou o comandante da Operação Acolhida em Manaus, o coronel do Exército Arnaldo Bezerra.

</p><p>Em um prédio anexo, havia cerca de 40 imigrantes venezuelanos que já haviam passado pela triagem e esperam pela interiorização, ou seja, serão levados a outras cidades do país. Eles foram levados a outra base da Operação Acolhida, embora o pequeno edifício não tenha sofrido maiores impactos, de acordo com o coronel Arnaldo.

</p><p>O Pitrig está situado na av. Torquato Tapajós, no bairro Flores. O trecho costuma alagar com frequência. Em 23 de março do ano passado, uma enchente no mesmo local inundou o motel Eros, do outro lado da via, e clientes tiveram de ser resgatados com bote inflável. As imagens viralizaram na época.

</p><p>Com as chuvas acima da média neste ano, Manaus está se preparando para a maior inundação já registrada. Na última quinta-feira (29), o rio Negro atingiu a cota de inundação severa, de 29 metros, informou Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), responsável pelo monitoramento.

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