SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil ultrapassou 14 gigawatts de potência operacional da fonte de energia solar fotovoltaica, superando Itaipu, segundo a Absolar (associação do setor).

A marca considera a capacidade de usinas de grande porte instaladas no país e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados e pequenos terrenos.

A expectativa do setor é de forte crescimento neste ano, com o aumento na conta de energia elétrica e o marco legal, sancionado em janeiro.

Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, diz que prevê avanço dos investimentos em energia solar no Brasil neste ano, porque o período de transição legal garante a manutenção das regras atuais, mais vantajosas ao consumidor, até 2045.

Hoje, empreendimentos de geração distribuída de energia operam com um sistema de compensação: o consumidor proprietário da usina recebe um crédito na conta de luz pelo saldo positivo de energia gerada e inserida na rede, após desconto de seu consumo. O segmento é isento do pagamento de alguns componentes tarifários, como a tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD fio B).