BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), confidenciou a pessoas próximas que se irrita quando sua juventude é usada como argumento para convencê-lo a desistir de disputar a Presidência da República.

Leite completou 37 anos em março. Ele tem dito que o mais importante para a decisão de se candidatar ou não é a conjuntura política, que considera favorável à sua candidatura neste momento. Na avaliação dele, quem sugere que espere as próximas eleições quer na verdade jogá-lo para escanteio.

Leite deve anunciar em breve duas decisões sobre seu futuro político: se deixa o governo gaúcho no início de abril, podendo, assim, disputar a Presidência, e se pede desfiliação do PSDB para se juntar ao PSD.

A pouca idade do gaúcho é um dos argumentos utilizados, por exemplo, pelo governador de São Paulo, João Doria, vencedor das prévias do PSDB. No último dia 14, em entrevista ao canal Talk Churras, Doria recomendou "serenidade" ao correligionário.

"Ele tem que dominar a ansiedade dos seus 36 anos. Tem um longo caminho pela frente. Ao Eduardo eu recomendaria paz, serenidade e equilíbrio", disse Doria.