BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), estabeleceu como meta ficar conhecido por retomar obras paradas em gestões de Geraldo Alckmin, de saída dos tucanos rumo ao PSD, e de Márcio França (PSB).

Os dois estão entre os prováveis concorrentes de Rodrigo Garcia, que Doria levou do DEM para o PSDB e que deverá disputar o cargo de governador do estado em 2022. Nesta terça-feira (21), Doria acompanhou o reinício das obras dos contornos da rodovia dos Tamoios, no litoral norte.

Iniciadas no terceiro mandato de Alckmin, em 2013, as obras dos contornos da Tamoios tinham previsão de encerramento para 2016, mas não foram entregues. Foram paralisadas em julho de 2018, quando França comandava o governo de SP enquanto Alckmin concorria à Presidência.

A ideia é construir agenda que permita dizer que a atual gestão conseguiu superar os entraves nos quais o ex-aliado e o pessebista teriam parado. Recentemente, a gestão Doria retomou as obras das linhas 6-laranja e 17-ouro do metrô. Em 2022, pretende reiniciar as obras do trecho norte do Rodoanel, que tinha previsão de entrega em 2014, mas está parado desde 2019.

Levantamento do Datafolha mostrou que a gestão Doria é reprovada por 38% da população, que consideram a administração ruim ou péssima, enquanto 24% a avaliam como ótima ou boa. Outros 38% classificam o tucano como regular. A nota média do governo Doria, entre 0 e 10, foi de 4,7.