<p>BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (6) na CPI da Covid que desconhece "indícios de guerra química na China".

</p><p>Queiroga foi questionado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) a respeito da declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desta quarta (5), na qual o mandatário insinuou que a China teria criado o novo coronavírus.

</p><p>"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou por algum ser humano [que] ingeriu um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra?", disse o presidente em evento no Palácio do Planalto, em Brasília. "Qual o país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês."

</p><p>"Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês", afirmou Bolsonaro na quarta.

</p><p>Nesta quinta, Queiroga não fez críticas ao comentário do presidente e tentou remediá-lo ao dizer que espera que as relações com o país asiático sejam boas.

</p><p>"Vossa excelência mesmo disse que o presidente não fez menção à China. Eu espero que essas relações continuem de forma positiva e não tenhamos impacto para nossa campanha de vacinação", respondeu o ministro da Saúde. </p>