SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A região do comércio popular do Brás, em São Paulo, vai lançar um selo de certificação para as lojas que não vendem produtos piratas.

Segundo a Fevabrás (Federação dos Varejistas e Atacadistas do Brás), que reúne 20 associações e mais de 10 mil lojistas da região, a ideia é acabar com o estigma de que todo o mercado popular é feito de produto pirata.

Gustavo Dedivits, presidente da entidade, afirma que o comércio irregular atrapalha os negócios porque prejudica o relacionamento com as marcas.

Elaborado com o movimento Fibra Ética, o selo deve ser lançado nos próximos 40 dias, afirma Dedivits, e poderá ser usado pelas empresas do bairro em seus sites, emails, vitrines, catálogos, embalagens e outros materiais institucionais.

O Brás e a rua 25 de Março estão entre os maiores mercados e varejistas de falsificações no Brasil e na América Latina, segundo relatório do escritório de representação comercial dos EUA (USTR, na sigla em inglês).