BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em depoimento à CPI da Covid, a ex-secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 Luana Araújo defendeu a ciência, afirmou que o ministro da Saúde Marcelo Queiroga havia prometido a ela autonomia para trabalhar e afirmou que negação "pode ser fatal".

"Ciência não tem lado, é bem ou mal feita. É ferramenta de produção de conhecimento para servir a população", afirmou.

Sem citar nomes ou exemplos, a médica criticou comportamentos negacionistas, afirmando que a população seria quem mais sofreria.

"Falta de informação, desespero e arrogância podem ser letal", afirmou.

Luana Araújo afirmou que o projeto apresentado a ela pelo ministro Marcelo Queiroga era "sólido" e baseado na ciência. Também disse que havia sido prometida a ela autonomia para trabalhar, sempre respeitando a cientificidade e tecnicidade.

"Eu pleiteei a autonomia e não insubordinação e anarquia", afirmou.