SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Casa Branca confirmou, nesta terça-feira (15), que o presidente dos EUA, Joe Biden, irá à Bruxelas na semana que vem para participar de uma cúpula extraordinária da Otan, marcada para o próximo dia 24. De acordo com a porta-voz do governo americano, Jen Psaki, a viagem tem o objetivo de reafirmar o "compromisso de ferro" dos Estados Unidos com seus aliados, em meio à ofensiva russa na Ucrânia.

"Seu objetivo é se encontrar pessoalmente [com os líderes europeus], conversar e avaliar onde estamos neste momento do conflito", disse Psaki a jornalistas em uma entrevista coletiva. "Estamos incrivelmente alinhados até hoje, isso não acontece por acaso", acrescentou. Biden também participará de uma reunião de chefes de Estado e de governo da União Europeia, onde os líderes discutirão mais sanções econômicas contra a Rússia.

Circula na imprensa americana a notícia de que Biden também possa visitar a Polônia, além de se encontrar com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski. Essas possibilidades, porém, não foram confirmadas por Psaki, que disse que os detalhes da viagem ainda estão sendo elaborados.

O encontro extraordinário da Otan foi anunciado nesta terça, pelo secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg. "Vamos abordar a invasão da Ucrânia pela Rússia, nosso forte apoio à Ucrânia e fortalecer ainda mais a dissuasão e defesa da Otan. Neste momento crítico, a América do Norte e a Europa devem continuar unidas", declarou em post no Twitter

Ainda nesta terça, Biden assinará uma lei que destina US$ 13,6 bilhões em assistência de segurança à Ucrânia.