SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que o banimento do Telegram pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes vai re-energizar e reunificar a base, que andava dispersa. Alguns chegam a dizer que a injeção de ânimo será comparável à que teve a facada em 2018.

Bolsonaro foi atacado em Juiz de Fora (MG) em um ato de campanha e, até hoje, seus apoiadores insistem na tese de que o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, não agiu sozinho e que a investigação sobre o atentado, reaberta em novembro passado, irá apontar mandantes da esquerda.

Adélio foi filiado ao PSOL de Uberaba (MG) de 2007 a 2014, mas nunca militou. Ele foi considerado doente mental pela Justiça e, por isso, inimputável.

Na sexta-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes bloqueou o uso do Telegram em todo o Brasil. A notícia caiu como uma bomba em grupos bolsonaristas e fez com que fervorosos ataques a Moraes voltassem a circular e grupos de apoio ao presidente no WhatsApp tivessem um pico de crescimento.