<p>BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta terça-feira (4) que pode aguardar o período de quarentena do ex-ministro Eduardo Pazuello, mantendo assim o seu depoimento de forma presencial.

</p><p>Pazuello informou que manteve contato com dois coronéis infectados pelo coronavírus. Por isso solicitou o adiamento de seu depoimento, inicialmente marcado para quarta-feira (5), ou mesmo a realização remota da oitiva na data marcada

</p><p>"Se o caso do ministro Pazuello é a questão do Covid, aguardamos o período de 14 dias, de quarentena, sem problemas", afirmou Aziz. "Se Pazuello se sente preocupado, e nós também estamos que ele venha para cá com coronavírus, não tem problema, a gente espera, a CPI vai durar 90 dias."

</p><p>Aziz ponderou, porém, que quer conversar com o comandante do Exército para saber o que os militares preferem fazer. O presidente da comissão reclamou que aguarda desde as 8h o envio de um documento solicitando a mudança da data ou formato do depoimento. Se não chegar a tempo, afirma, vai manter para esta quarta-feira às 10h, como inicialmente previsto.

</p><p>O presidente da comissão então reforçou que a comissão vai operar no sistema semi-presencial em relação aos senadores, que poderão acompanhar as sessões remotamente. No entanto, manteve que todos os depoimentos de autoridades convocadas serão presenciais.

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