SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os manifestantes de ato contra o presidente Jair Bolsonaro neste 7 de Setembro estão chegando ao Vale do Anhangabaú pela avenida São João e a praça dos Correios. Outros acessos estão bloqueados por grades e tapumes metálicos.

A manifestação reúne representações de movimentos e partidos de esquerda. Estão presentes grupos dos PSTU, PSOL, PCO e PT e também quem atua junto a bandeiras do movimento negro e feminista. Muitas mulheres se reuniram em um bloco de carnaval. "Salve, salve àqueles que vieram lutar contra o fascismo", pronunciou uma das organizadoras do chamado bloco Feminista.

Ela informou aos participantes que mulheres indígenas estão se reunindo em Brasilia para protestar contra o chamado Marco Temporal, que é considerada uma restrição a demarcação de terras indígenas, porque toma como parâmetro as terras ocupadas por tribos indígenas em 1988.

Também há manifestações de repúdio ao governo federal no metrô, com alguma tensão entre manifestantes dos atos adversários. A reportagem presenciou manifestantes que se provocam, com xingamentos.

No Anhangabaú, a Polícia Militar conta com dezenas de homens portando armas de fogo e cacetetes.

Também chama a atenção a abertura na manifestação ao uso de cores das bandeiras do Brasil, marca das manifestações da direita. Ainda predomina o vermelho, porém.