SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) referendou o diagnóstico de que a morte da adolescente de 16 anos sete dias de receber a vacina da Pfizer contra a Covid-19 não tem relação com o imunizante.

O Cifavi (Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros Imunobiológicos) da agência se reuniu com especialistas do estado de SP que conduziram a investigação do óbito da jovem de São Bernardo do Campo.

A conclusão foi a de que tratou-se de um quadro clínico característico de púrpura trombótica trombocitopênica (PTT), uma doença autoimune que leva à formação de coágulos pelo corpo. Eles bloqueiam o fluxo de sangue para órgãos vitais.

A causalidade foi classificada como coincidente, ou seja, descartou-se a possibilidade de o óbito ter sido relacionado à administração da vacina.

A avaliação dos especialistas investigadores também contou com acesso aos dados de prontuário da paciente, incluindo exames complementares. Também se validou a conclusão de que a paciente não apresentou qualquer doença cardiológica.

A informação já havia sido confirmada pelo Ministério da Saúde.

A Anvisa afirma que o monitoramento da segurança das vacinas e de quaisquer outros medicamentos é realizado contínua e sistematicamente, e que a agência reavalia a relação entre benefício e risco dos produtos é reavaliada continuamente.

"Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos", aponta a agência.