SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Confirmada a filiação de Geraldo Alckmin ao PSB, o partido começa a debater como deve ser sua participação em termos práticos como vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Minha visão é de que ele deve concentrar suas agendas onde foi mais forte em 2018, ou seja, no Sul e no Sudeste", diz o ex-governador Márcio França, um dos articuladores da aliança.

Ele cita em especial estados como São Paulo, estado de origem de Alckmin, além de Paraná e Rio Grande do Sul, redutos bolsonaristas.

O evento de filiação está marcado para a próxima quarta-feira (23), em Brasília.

Serão 40 as lideranças que entrará no partido —não por acaso, é o número da legenda. Além de Alckmin, ingressarão no PSB, entre outros, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, e o senador Dario Berger (SC).

Mas a estrela indiscutível do evento, que já tem 300 pessoas inscritas, será o ex-governador tucano. "Alckmin passará a ser a figura mais importante do partido desde Eduardo Campos", diz França.