SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A advogada Karina Kufa, que representa o presidente Jair Bolsonaro (PL) em temas eleitorais, diz que o ex-ministro Abraham Weintraub, da Educação, agiu de má-fé ao perguntar, numa rede social, sobre o destino dos recursos do Aliança Pelo Brasil, partido que seria criado pelo grupo do presidente.

Segundo ela, a agremiação não recebeu depósitos na conta que controlava como tesoureira porque nem mesmo chegou a ser constituído um partido.

"Pela conta do partido só passaram os R$ 100 que eu depositei para fazer a abertura da conta. Nada mais além disso", afirmou.

A rixa é mais um exemplo de divisão entre apoiadores do presidente, às vésperas do início da campanha eleitoral.

Em geral, as brigas dividem a ala ideológica e setores mais pragmáticos, como o centrão. Elas envolveram, nas últimas semanas, figuras como o ministro Fábio Faria (Comunicações), que está processando o ex-chanceler Ernesto Araújo, e o influenciador Allan dos Santos.

Entre expoentes da direita, já há quem preveja um racha permanente na base bolsonarista, respingando nas possibilidades de reeleição do presidente em outubro.