SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mercado de adaptação de veículos para funções como viatura de polícia, ambulância e funerários volta sua atenção para os carros elétricos e retoma investimentos após um período de gargalos provocados pela pandemia.

Lourival Panhozzi, presidente da Abredif (Associação de Empresas e Diretores do Setor Funerário), diz que o modelo traz vantagens porque é mais silencioso para os cortejos, além do debate sobre o aumento no preço dos combustíveis. A aposta é que o elétrico deve deslanchar com o avanço da tecnologia, quando se tornar mais acessível.

Afetado pela falta de insumos na indústria automotiva, como a crise dos semicondutores, que atrasou a entrega de veículos no auge das mortes da Covid, o setor volta a registrar investimentos.

A Revolution Brasil, que recebeu aporte de um fundo americano no ano passado e está abrindo uma fábrica no interior de São Paulo, prevê transformar 1.650 veículos por mês, um aumento de quase 300%.

Segundo a empresa, de agosto a dezembro de 2021, o volume de veículos produzidos já havia saltado mais de 30%.

A empresa afirma que o mercado de veículos elétricos deve se tornar realidade em pouco tempo entre os adaptados, e os adquirentes estão em fase de aprendizado sobre o modelo.