A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) finalizou na quinta-feira (28) uma ação de campo ampliada de vigilância da Febre do Nilo Ocidental (FNO) para o levantamento de informações, investigação epidemiológica e coleta de dados em Porecatu (Região Metropolitana de Londrina).

O trabalho durante a semana teve início após a identificação de equinos positivos para a doença. A ação foi organizada pela Coordenadoria de Vigilância Ambiental, da Sesa, Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), 17ª Regional de Saúde de Londrina, além da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), em conjunto com o município.

O vírus da FNO é transmitido pela picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex (pernilongo). No Estado, a doença já foi identificada apenas em animais em 2021 e segue sendo monitorada desde então.

De acordo com Ivana Belmonte, coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, a ação realizada na região Norte auxilia e é fundamental para identificar, de forma oportuna, a circulação do vírus em animais e na população.

“A partir destas coletas e de todo o trabalho de campo, a Sesa poderá elencar medidas de prevenção e controle de forma oportuna, reduzindo assim o impacto na transmissão humana no município e nas regiões adjacentes", ressaltou.

Ivana complementou ainda que, “assim como as demais doenças transmitidas por vetores, a FNO também pode ser evitada, com o auxílio do poder público e da população”.

A Febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitidos por artrópodes – vetores). A doença pode transcorrer de forma assintomática, leve com febre passageira, e poderá evoluir para casos mais severos, com sinais de acometimento do sistema nervoso central (SNC) ou periférico.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)