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Saúde 5m de leitura

Não vacinados têm o dobro de chance de serem reinfectados com Covid

Segundo estudo de autoridades de saúde dos EUA, as pessoas não vacinadas tiveram 2,34 vezes mais probabilidade de serem reinfectadas em comparação com aquelas completamente imunizadas

ATUALIZAÇÃO
07 de agosto de 2021

France Presse
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Washington - Pessoas não vacinadas têm duas vezes mais chances de serem reinfectadas com o vírus da Covid-19 do que aquelas que estão totalmente imunizadas, de acordo com um estudo publicado nesta sexta-feira (6) pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos.

 

De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), principal agência de saúde pública do país, o estudo respalda a recomendação de que "todas as pessoas elegíveis devem poder se vacinar, independentemente de terem sido previamente infectadas com o Sars-CoV-2", o vírus que causa a doença.

Alguns políticos americanos, entre eles o senador republicano Rand Paul, declararam que não querem ser vacinados sob o argumento de que já teriam uma imunidade natural por terem contraído o coronavírus.

O estudo se baseou em uma amostra de 246 adultos do Kentucky que foram reinfectados pelo vírus entre maio e junho deste ano, após terem sido contaminados pela primeira vez em 2020. Eles foram comparados com 492 pessoas em um grupo de "controle", conforme sexo, idade e data em que a infecção foi detectada.

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Segundo o estudo, as pessoas não vacinadas tiveram 2,34 vezes mais probabilidade de serem reinfectadas em comparação com aquelas completamente imunizadas com vacinas da Pfizer, Moderna ou Johnson & Johnson.

Ainda não está clara a duração exata da imunidade adquirida após uma infecção e isso pode ser alterado pelo surgimento de novas variantes, de acordo com os pesquisadores. Por exemplo, estudos de laboratório mostraram que amostras de sangue coletadas de pessoas infectadas com a cepa original do vírus de Wuhan apresentaram uma resposta imunológica fraca contra a variante Beta, identificada pela primeira vez na África do Sul.

Uma das limitações desse estudo é que ele foi realizado antes do surgimento da variante Delta, que hoje é a cepa dominante nos Estados Unidos.

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