A FOLHA conversou com algumas entidades educacionais e assistenciais de Londrina, que atendem alunos com deficiência permanente para repercutir a notícia sobre a inclusão das crianças de 5 a 11 anos na vacinação contra a Covid-19. A imunização terá início em crianças indígenas, quilombolas, com comorbidades e deficiência permanente.

Imagem ilustrativa da imagem Educação especial em Londrina espera ano letivo com todos vacinados
| Foto: Ina Fassbender / AFP

A vice-diretora e coordenadora pedagógica da Associação Flávia Cristina, Conceição Aparecido Santos Lopes, comenta que a previsão de retorno das aulas é no dia 7 de fevereiro, com a esperança de todos estarem vacinados. “A vacinação das crianças é um sonho, um desejo que a gente está em vias de realizar para que a vida volte ao normal. Boa parte dos nossos alunos não têm vida social e a escola é um lugar de convívio muito importante para eles. Nossos alunos e seus familiares dependem muito do nosso trabalho e desde março de 2020 as aulas estão acontecendo de forma remota. Assim que todos os detalhes da vacinação estiverem definidos, vamos reforçar o contato com as famílias, fazer uma força-tarefa mesmo para que todos estejam protegidos o quanto antes”, comenta.

A entidade fica na zona norte da cidade e tem hoje 205 alunos matriculados entre 0 e 46 anos, sendo cerca de 30% na faixa etária a ser contemplada com a imunização. Em agosto de 2021, algumas turmas de alunos retornaram de forma escalonada e com no máximo 50% de ocupação. “No final do ano, o retorno estava ficando mais flexível, mas isso não depende só da nossa vontade. Estamos atentos às estatísticas da saúde para decidirmos como será o retorno presencial em fevereiro”, diz.

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'NOTÍCIA MARAVILHOSA'

A diretora pedagógica da Escola Novo Caminhar, da APS Down (Associação de Pais e Amigos dos Portadores da Síndrome de Down), Idalina Marques, conta que o retorno 100% presencial depende do cenário sanitário das próximas semanas. O início do ano letivo para os 298 alunos está previsto para o dia 7 de fevereiro. “A notícia é maravilhosa. Se a vacinação de fato acontecer, vamos trabalhar muito mais tranquilos, tanto a escola quanto as famílias”, afirma.

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