Com as férias escolares e a chegada do verão, é comum que as famílias viajem e frequentem locais com água, como mar ou piscina. Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, alerta que é necessário muita atenção, pois o afogamento está entre uma das principais causas de morte de crianças e adolescentes, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Apesar dos dados alarmantes, esse é um problema que pode ser evitado com medidas de prevenção, já que 89% dos casos são por falta de supervisão das vítimas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria.

“É primordial que sempre que houver qualquer tipo de água perto de uma criança, seja piscina, rio, mar, pia, banheira ou bacia, ela seja supervisionada de forma ativa e constante o tempo todo por um adulto”, alerta o pediatra Luiz Renato Valério, do Hospital Pequeno Príncipe.

O especialista pontua também que não depende da quantidade de água para ser perigoso. “Uma piscina pequena, com uma profundidade de menos de 30 centímetros, parece inocente, mas não é. Se uma criança escorregar, bater a cabeça no fundo e entrar água no nariz, pode ter consequências graves”, salienta. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, bastam cinco centímetros de água para um bebê afogar-se, por exemplo. “As crianças são seres curiosos e destemidos, por isso todo cuidado é necessário”, completa o médico.

MAIS DICAS

Planeje com antecedência: viagens longas requerem paradas para hidratação, alimentação e entretenimento das crianças. É importante que as famílias não tenham pressa e se organizem para que o momento seja o mais tranquilo possível.

Transporte no carro com segurança: utilize o equipamento de acordo com a faixa etária e peso da criança, como bebê-conforto, cadeirinha, assento de elevação e banco traseiro, seguindo recomendações do Conselho Nacional de Trânsito.

Passeie sempre de mãos dadas: ao sair de casa, conduza a criança pela mão de forma segura para que ela não se solte e corra para locais perigosos. Além disso, não permita que a criança brinque em ambientes com circulação de veículos.

Garanta que a alimentação e a hidratação sejam adequadas: a tendência é oferecer comidas mais rápidas e sem muitos nutrientes, mas o ideal é planejar-se e alimentar-se com alimentos saudáveis. Dessa forma, evita-se o aparecimento de alergias, prisão de ventre, intoxicação alimentar, entre outros incômodos comuns nesta época.

Evite os riscos de acidentes dentro de casa: intoxicações, quedas e queimaduras estão entre os principais acidentes domésticos registrados nas férias. (Com informações do Hospital Pequeno Príncipe)

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