A Câmara Municipal de Londrina aprovou na quinta-feira (2) um pedido de informação que tramitou em regime de urgência para que a gestão Marcelo Belinati (PP) apresente explicações e documentação comprobatória sobre uma suposta divergência contábil nas contas municipais apontada em R$ 95 milhões pelo Conselho Municipal de Transparência e Controle Social de Londrina.

Imagem ilustrativa da imagem Vereadores pedem explicações sobre suposta divergência contábil de R$ 95 mi

Na mesma sessão, os parlamentares aprovaram outro requerimento, do vereador Ailton Nantes (PP), que convidou o secretário municipal de Fazenda, João Carlos Barbosa Perez, e o controlador-geral do Município, Newton Hideki Tanimura, para apresentarem explicações públicas sobre o tema na próxima terça-feira (7).

Em entrevista à FOLHA publicada na edição de ontem, o secretário de Fazenda negou as acusações do Conselho de Transparência. Perez defendeu que o sistema utilizado para as contas públicas é seguro e que a informação apresentada pelo Conselho Municipal de Transparência é de conhecimento da Fazenda e controladoria do município há um ano.


Presidente da Comissão de Finanças, vereador Giovani Mattos (PSC) afirmou que o Poder Legislativo tem o dever de fiscalizar as finanças da Prefeitura. “Nós vamos conversar com os secretários que são citados, com os responsáveis pelas pastas, com a finalidade de trazer transparência. Isso aqui não é uma troca de acusações. Nós queremos garantir que todos os processos legais estão sendo seguidos pelo nosso Executivo”, disse Mattos, que assinou o documento junto com o próprio líder do prefeito, Fernando Madureira (PTB), e Beto Cambará (Podemos).

Durante a sessão, o ofício do conselho pedindo a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito foi despachado em plenário pelo presidente da Câmara, Jairo Tamura (PL), para a Controladoria do Legislativo, para análise e parecer, e também a todos os vereadores, para ciência. Os Pedidos de Informação estão previstos no Regimento Interno da Casa e o prazo inicial para as respostas do Executivo à Câmara de Vereadores é fixado em 15 dias úteis, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. O não atendimento no prazo estipulado ou a prestação de informações falsas importa em infração político-administrativa aos gestores.

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