Na manhã desta terça-feira (26), vereadores da Comissão de Defesa dos Direitos do Nascituro, da Criança, do Adolescente e da Juventude realizaram vistoria no Pronto Atendimento Infantil (PAI).

Imagem ilustrativa da imagem Vereadores fazem nova vistoria no PAI
| Foto: Devanir Parra/CML

O objetivo foi dar continuidade ao trabalho que a Câmara Municipal iniciou ainda no ano passado, quando, após reclamações de usuários sobre lotação e demora no atendimento, passou a acompanhar o serviço prestado pela unidade na área de urgência e emergência pediátrica.

Nesta terça, os parlamentares verificaram se o Município já implementou as medidas anunciadas pelo secretário de Saúde, Felippe Machado, que há duas semanas participou de sabatina na Câmara para tratar do assunto. Durante a sessão legislativa de 12 de abril, Machado afirmou que a Prefeitura abriria processo licitatório para contratar 1.920 horas extras de médicos pediatras, a partir de empresas terceirizadas que pudessem fornecer os profissionais. Também disse que pretendia integrar ao PAI, de forma temporária e emergencial, uma equipe de médicos residentes em Medicina de Saúde e Comunidade.

O secretário informou ainda que verificaria problemas no sistema de som do PAI – pelo qual os pacientes são chamados – e que a unidade passaria a oferecer alimentação às crianças e aos responsáveis.

Segundo o vereador Emanoel Gomes (Republicanos), presidente da comissão da Câmara, algumas melhorias foram constatadas. "O problema no som está resolvido e a brinquedoteca foi aberta para os pais e as crianças que esperam por atendimento (conforme solicitado por vereadores). A alimentação, com bolacha e leite, também está sendo servida", disse. Sobre o número insuficiente de médicos, a informação repassada aos vereadores foi que a Prefeitura abrirá até a semana que vem um procedimento para a contratação emergencial de horas médicas.

"A Prefeitura está buscando um parâmetro. Hoje, o médico ganha em torno de R$ 1,6 mil para um plantão de 24 horas. Na rede particular, a remuneração está em torno de R$ 2,4 mil. A Prefeitura verificou valores da Unimed e de outros lugares, para que possa fazer esse procedimento, com dispensa de licitação, mas com valores compatíveis com o que é pago hoje, para que seja atrativo para os médicos", afirmou Gomes.

Também integrante da comissão, a vereadora Mara Boca Aberta (Pros) ressaltou que a demora nos atendimentos ainda não foi solucionada. "Mais uma vez eu cheguei no PAI às 7 horas, na hora da troca do plantão, e mais uma vez ele estava lotado. Faltavam 51 pessoas remanescentes a serem atendidas, que estavam lá desde o dia anterior. O tempo de espera ontem era de 8 horas e 50 minutos em média e 385 crianças procuraram atendimento. Esses dados foram passados pela própria diretoria do hospital", afirmou a vereadora.(Assessoria de imprensa da Câmara de Londrina)

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