Seis dos 13 vereadores de Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro, passaram a integrar uma comissão criada pela Câmara para acompanhar gastos municipais do novo coronavírus. O grupo é formado por Diones de Campos, o presidente, Luiz Carlos Amâncio na relatoria e Fernando Peppes, André de Lima, Élio Janoni e Helvécio Badaró como membros.

Segundo a resolução publicada no Jornal Oficial do Município na última segunda-feira (18), os parlamentares poderão se reunir pela internet com autoridades sanitárias do SUS (Sistema Único de Saúde), Ministério Público e a própria prefeitura. Todo mês um encontro será feito com o secretário de Administração para debater as medidas que estão sendo executadas, principalmente as que afetam o orçamento, no combate à doença.

Cornélio Procópio está na lista das cidades paranaenses em situação de calamidade pública, classificação aprovada pela Assembleia Legislativa. Com esse 'título', os municípios não precisam seguir limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, estão autorizados a dispensar licitações e fazer compras emergenciais.

Imagem ilustrativa da imagem Vereadores de Cornélio criam grupo para acompanhar gastos com Covid-19
| Foto: Arquivo FOLHA

"Ainda vamos nos reunir pela primeira vez para decidir quem da sociedade deve participar. Temos que saber quais os recursos de combate à Covid que estão vindo para a cidade", disse Fernando Peppes, um dos integrantes da comissão. De acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde, Cornélio tem 19 casos confirmados, dois recuperados e nenhuma morte.

Mesmo com números aparentemente tranquilos, a cidade está com apenas uma confirmação até a semana passada. O salto aconteceu depois de uma festa particular no começo de maio. A prefeitura informou que 30 pessoas estão em investigação e 400 monitoradas, conforme estatística repassada pela Secretaria Municipal de Saúde.

Para evitar mais contágios, o Monumento do Cristo, cartão postal de Cornélio, foi interditado por tempo indeterminado desde esta quarta-feira (20). A ação foi tomada depois de recomendação do Ministério Público. Quem desrespeitar a regra será multado em cinco mil reais.