Vereadores da comissão de transporte coletivo se reúnem com direção da TCGL
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Reportagem local
Vereadores da Comissão Especial (CE) dos Transportes Públicos da Câmara de Londrina participaram de reunião, na manhã desta quarta-feira (23), com diretores da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), uma das concessionárias de transporte coletivo urbano da cidade. Mara Boca Aberta (Pros), presidente da comissão, Jessicão (PP), relatora, e Beto Cambará (Podemos), membro, foram recebidos pelo diretor-geral da TCGL, Rodrigo de Oliveira, e o diretor administrativo-financeiro da empresa, José Carlos de Lima.
O objetivo foi ouvir os representantes da TCGL a respeito das informações levantadas pelos parlamentares durante as vistorias a todos os terminais de transporte coletivo, realizadas entre os meses de agosto e outubro, quando ouviram usuários e verificaram a disponibilidade de itens previstos no contrato de concessão, como segurança e internet wi-fi
"Foi uma reunião para discutir alguns termos técnicos do contrato e também para informar a empresa a respeito de visitas que nós fizemos, sobre alguns pontos em que nós constatamos falhas contratuais, como a questão do wi-fi nos terminais e da segurança. É para também entender o lado da empresa quando diz que está no prejuízo. A gente quer saber qual é o prejuízo, já que entendemos que desde o começo da pandemia foram tiradas várias linhas de ônibus, diversos ônibus de circulação, e existe uma taxa de gerenciamento paga para a CMTU que também não está sendo paga, justamente para ajudar a empresa", afirmou a vereadora Mara Boca Aberta, presidente da CE.
O diretor-geral da TCGL disse aos vereadores que, atualmente, a empresa transporta aproximadamente 62% da demanda de passageiros em relação ao período anterior à pandemia. Segundo ele, desde o início da crise sanitária da covid-19, a empresa acumula prejuízos, mas não revelou os números. Ele defendeu ainda o custeio público da tarifa para manter o equilíbrio do sistema de transporte público. Em relação à rede wi-fi, prevista em contrato, disse que ela não foi instalada nos terminais pelo custo envolvido, mas garantiu que nos ônibus o serviço está disponível.
A vereadora Mara Boca Aberta demonstrou preocupação com a capacidade de a TCGL atender a um possível aumento no volume de passageiros para 2022, sem superlotação nos coletivos. O diretor-geral assegurou que a empresa tem frota disponível para operar com uma demanda de usuários até superior ao período pré-pandemia, se necessário.