Imagem ilustrativa da imagem Vereadores da comissão de transporte coletivo se reúnem com direção da TCGL
Imagem ilustrativa da imagem Vereadores da comissão de transporte coletivo se reúnem com direção da TCGL

Vereadores da Comissão Especial (CE) dos Transportes Públicos da Câmara de Londrina participaram de reunião, na manhã desta quarta-feira (23), com diretores da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), uma das concessionárias de transporte coletivo urbano da cidade. Mara Boca Aberta (Pros), presidente da comissão, Jessicão (PP), relatora, e Beto Cambará (Podemos), membro, foram recebidos pelo diretor-geral da TCGL, Rodrigo de Oliveira, e o diretor administrativo-financeiro da empresa, José Carlos de Lima.

O objetivo foi ouvir os representantes da TCGL a respeito das informações levantadas pelos parlamentares durante as vistorias a todos os terminais de transporte coletivo, realizadas entre os meses de agosto e outubro, quando ouviram usuários e verificaram a disponibilidade de itens previstos no contrato de concessão, como segurança e internet wi-fi

"Foi uma reunião para discutir alguns termos técnicos do contrato e também para informar a empresa a respeito de visitas que nós fizemos, sobre alguns pontos em que nós constatamos falhas contratuais, como a questão do wi-fi nos terminais e da segurança. É para também entender o lado da empresa quando diz que está no prejuízo. A gente quer saber qual é o prejuízo, já que entendemos que desde o começo da pandemia foram tiradas várias linhas de ônibus, diversos ônibus de circulação, e existe uma taxa de gerenciamento paga para a CMTU que também não está sendo paga, justamente para ajudar a empresa", afirmou a vereadora Mara Boca Aberta, presidente da CE.

O diretor-geral da TCGL disse aos vereadores que, atualmente, a empresa transporta aproximadamente 62% da demanda de passageiros em relação ao período anterior à pandemia. Segundo ele, desde o início da crise sanitária da covid-19, a empresa acumula prejuízos, mas não revelou os números. Ele defendeu ainda o custeio público da tarifa para manter o equilíbrio do sistema de transporte público. Em relação à rede wi-fi, prevista em contrato, disse que ela não foi instalada nos terminais pelo custo envolvido, mas garantiu que nos ônibus o serviço está disponível.

A vereadora Mara Boca Aberta demonstrou preocupação com a capacidade de a TCGL atender a um possível aumento no volume de passageiros para 2022, sem superlotação nos coletivos. O diretor-geral assegurou que a empresa tem frota disponível para operar com uma demanda de usuários até superior ao período pré-pandemia, se necessário.