O vereador Deivid Wisley (Republicanos) assina um PL (Projeto de Lei) que visa proibir a realização de rodeios, touradas e vaquejadas em Londrina. O texto está na consultoria legislativa e não tem previsão para ser apreciado pelos parlamentares.

Wisley reconhece que o tema é polêmico, mas garante que “não é questão de briga, de medir forças” e que a proibição já é realidade em outros municípios. “Mas é uma questão que já vem sendo proibida Brasil afora, assim como as carroças que estamos discutindo aqui em Londrina. O rodeio não deixa de ser uma situação de maus-tratos aos animais”, avalia.

"O rodeio não deixa de ser uma situação de maus-tratos aos animais”, justifica Deivid Wisley (Republicanos)
"O rodeio não deixa de ser uma situação de maus-tratos aos animais”, justifica Deivid Wisley (Republicanos) | Foto: Douglas Kuspiosz

O parlamentar diz que respeita a SRP (Sociedade Rural do Paraná) e que mantém um bom relacionamento com a instituição. Os rodeios, inclusive, são algumas das principais atrações da ExpoLondrina.

“Não vejo como uma briga, não estou aqui para brigar com ninguém. Estou aqui para conversar, dialogar e, na minha concepção, no projeto, o que queremos é proibir o rodeio em Londrina”, pontuando que o texto precisará ser muito discutido na CML. “Vamos ter que brigar muito para ele poder passar, mas estamos aqui para isso. É uma Casa de debates e a gente vai aceitar toda a discussão, se possível [fazer] audiência pública. Estamos abertos ao debate e vamos discutir o projeto.”

Imagem ilustrativa da imagem Vereador quer proibir rodeios em Londrina
| Foto: Devanir Parra/CML

Como está na consultoria legislativa, o projeto ainda não tem número e nem detalhes de como será sua tramitação no Legislativo.

CÂMERAS EM CRECHES

A vereadora Jessicão (PP) protocolou na segunda-feira (5) o PL n° 9/2024, que prevê a instalação de câmeras de monitoramento em todas as creches públicas, privadas e conveniadas de Londrina. O texto tramita na CML.

Segundo a justificativa da proposição, o objetivo é reforçar a segurança de crianças e profissionais dessas instituições, uma vez que as câmeras estão se tornando “uma ferramenta eletrônica extremamente importante no cotidiano escolar”. A medida vem, conforme escreve a vereadora, após relatos de maus-tratos em creches.

Pelo texto, as unidades educacionais terão dois anos para se adequarem à legislação, sob pena de terem suas atividades suspensas. Já as instituições que forem iniciar as atividades na cidade ficariam obrigadas às exigências desde o início do seu funcionamento.

“O principal motivo é para trazer segurança para as nossas crianças e para ter um senso, uma ideia do que acontece dentro da sala de aula, dentro de espaços onde têm as crianças. As creches geralmente são onde tem crianças muito pequeninhas, então a gente já verificou essa necessidade da câmera”, completa.