"Vamos prejudicar o presente e o futuro"
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia prevê más notícias se Previdência não for reformada

Venda de férias no Judiciário custa R$ 2 bilhões
Somente em despesas com a venda de férias de servidores do Poder Judiciário, o Brasil gasta mais de R$ 2 bilhões por ano, segundo revelou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), que chegou a esse valor fazendo estudos para produzir o seu substitutivo, como relator da comissão especial sobre regulamentação do teto salarial. Bueno defende a moralização das benesses autoconcedidas por várias categorias.

Absurdo dobrado
O custo da venda de férias, sobretudo a magistrados, corresponde ao dobro das despesas com "auxílio-residência", prestes a ser suspenso.

Encalacrou
O projeto de Bueno está pronto desde julho, mas Benito Gama (PTB-BA), presidente da comissão, tem adiado a votação.

Arsenal de truques
Para Bueno, no serviço público são inúmeros os truques que permitem ganhar um dinheiro extra, para além de penduricalhos nos salários.

Votação urgente
O deputado-relator lembra que o projeto moralizando o teto salarial no serviço público precisa ser votado logo. Ou tudo começará do zero.

Apex afasta auditor apurava contas do marketing
O chefe de auditoria interna da Apex Brasil foi afastado após dar início a investigação na área de marketing. Fábio Valgas, servidor da Controladoria-Geral da União e ex-chefe das controladorias do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Amazonas, teve de suspender seu trabalho após começar a devassa nas prestações de contas de eventos e contratos de promoção de exportações da Apex, conhecido reduto petista. A agência ignorou os nossos pedidos de esclarecimentos.

Registros secretos?
Servidores denunciam que o auditor Fábio Valgas foi afastado após "mexer nos registros" da gerência de marketing.

Estranha autonomia
A gerência de marketing é poderosa, decide tudo sobre patrocínios. A diretoria só é consultada sobre gastos acima de R$ 5 milhões. Humm...

Vespeiro
A área de marketing da Apex Brasil, essa caixa preta, tem sido criticada por controvertidos patrocínios ligados a seu ex-presidente Davi Barioni.

Fogueira das vaidades
Figuras experientes em transição estão impressionadas com a guerra de vaidades entre os do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Em nada lembram a figura do presidente eleito, que cultua a simplicidade.

Impeachment em marcha
O jurista Modesto Carvalhosa, que lidera o pedido de impeachment do ministro Ricardo Lewandowski, não espera muito do Senado atual. "Esperamos que venha a ser eleito um presidente decente, no Senado, que respeite o regimento interno e submeta requerimento ao plenário".

Lobby do atraso
Lobistas de empresas de telefonia estão indóceis, tentando "reunião urgente" para tentar demover o governador eleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), de dotar Brasília de internet livre e gratuita.

Ele de novo
Secretário de Mobilidade do DF, Fábio Damasceno assume a mesma pasta na gestão de Renato Casagrande (PSB-ES), em 2019. Ele foi condenado pelo Tribunal de Contas quando ocupou esse cargo no passado: ressarciu R$ 220 mil ao erário, e pagou multa de R$ 10 mil.


Musa do impeachment de Dilma e deputada de 2 milhões de votos, Janaina Paschoal (PSL-SP) aderiu à campanha #RenanNão, contra o retorno de Renan Calheiros (MDB-AL) à presidência do Senado.

Vozes das catacumbas
É da Força Sindical, do deputado Paulinho da Força (SD-SP), o protesto de centrais em São Paulo, nesta terça (11), contra a extinção do anacrônico Ministério do Trabalho.

TCU é de Pernambuco, visse?
Esta terça é dia de festa pernambucana no Tribunal de Contas da União (TCU), com a posse do ministro José Múcio em sua presidência e a ministra Ana Arraes na vice. O presidente Michel Temer deve ir.

23 milhões nas redes
Somando as principais redes sociais, o presidente eleito Jair Bolsonaro tem mais de 23 milhões de seguidores; 10 milhões no Facebook, 8 milhões no Instagram; 2,7 milhões no Twitter, 2,3 milhões no YouTube.

Pensando bem...
...o presidente Bolsonaro precisar se acautelar para que não falte tinta à sua caneta Bic.

Imagem ilustrativa da imagem Venda de férias no Judiciário custa R$ 2 bilhões
| Foto: Enio



PODER SEM PUDOR
A cuia e o governador
Alceu Collares era governador do Rio Grande do Sul, no início dos anos 1990, e provocou grande polêmica ao proibir o chimarrão durante o expediente, nas repartições. Naqueles dias, ele esteve em Brasília para uma audiência no Ministério da Agricultura e encontrou o deputado gaúcho Adão Pretto (PT) na antessala. Pretto, é claro, saboreava sua cuia de chimarrão e a ofereceu ao governador. Mas Collares a recusou com o bom humor que sempre o caracterizou: "Primeiros os encargos, meu amigo, e só depois os "amargos"..."
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Com André Brito e Tiago Vasconcelos
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