Imagem ilustrativa da imagem Secretaria de Justiça do Paraná emite alerta sobre Round 6
| Foto: Reprodução_Facebook
O Departamento de Justiça da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), por meio do Programa Reconecte Paraná, emitiu um alerta para Rede de Proteção a Infância recomendando que pais e responsáveis pela proteção às crianças e adolescentes fiquem atentos e orientem os menores quanto a este e outros conteúdos acessados via dispositivos eletrônicos, incluindo a televisão.
A preocupação é o com série Round 6, produção exibida pela Netflix que virou febre entre as crianças do mundo inteiro, principalmente seus trechos mais violentos expostos no YouTube e no tiktok. Segundo o comunicado, na França, 5 crianças foram hospitalizadas após imitarem os jogos da série Round 6.
"Round 6 é uma série coreana, muito bem feita, mas repleta de violência explícita, tortura, homicídios, suicídios entre outras barbáries. Em “Round 6”, brincadeiras tradicionais como "batatinha frita 1, 2, 3", "cabo de guerra", "bola de gude" e outras, viram assassinato a "sangue frio" de pessoas que não atingem os objetivos dos jogos", diz a Sejuf.
Ney Leprevost, secretário da Justiça do Paraná comenta: “Psiquiatras e psicólogos não descartam os riscos da divulgação de filmes, séries, jogos eletrônicos e outros conteúdos violentos afetarem a integridade psíquica das crianças. Somos contra censura e favoráveis a liberdade de expressão. Mas a integridade das crianças está em primeiro lugar”, afirma.
RISCOS A INTEGRIDADE MENTAL
O Departamento de Justiça da Sejuf alerta de que, mesmo adolescentes de 16 anos podem não possuir características perceptivas, intelectuais e mentais em condições de acessar conteúdos bárbaros como os anunciados, sem prejuízos de várias ordens para a sua integridade mental. Assim, mais adolescentes e crianças de menor idade podem ser afetados ao manter contato com conteúdo que banalizam a violência, via redes sociais: Facebook, Instagram e TikTok, com influenciadores digitais, ou mesmo interpretados para jogos eletrônicos e outros meios que buscam assemelhar cenas, imagens e sons aterrorizantes.
"Exercer a mediação parental no uso adequado de tecnologias digitais por crianças e adolescentes, além de um dever legal em nosso país é uma necessidade ética", finaliza o documento.
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