O secretário da Previdência do Paraná, Renato Folador Júnior, deverá ser indicado como o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O nome dele voltou a circular ontem, após a demissão do presidente do órgão Crésio Rolim, que é ligado ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
‘‘Foi bom para todos. Ia ficar difícil (a permanência de Rolim), gerar confusão política e atrapalhar o trabalho’’, justificou o ministro da Previdência, Roberto Brant. Ele negou, no entanto, que tenha sofrido pressão política para decidir pela demissão.
Segundo o ministro, em conversa que tiveram ontem, ele chegou a propor a Crésio Rolim que pedisse demissão, mas ele não aceitou. Ao sair da reunião, Brant hesitou sobre o momento da demissão, mas decidiu fazê-lo no início da noite. O ministro acrescentou que Rolim ‘‘não fez nada de errado, é um ótimo rapaz e prestou bons serviços durante seis anos’’.
O novo presidente do INSS será indicado pelo governador do Paraná, Jaime Lerner (PFL). A especialidade de Folador é justamente os fundos de pensão. Ele elaborou o novo modelo previdenciário no Estado, sendo responsável pela idealização do Paraná Previdência.