Imagem ilustrativa da imagem 'Quem deve, paga', diz Alckmin sobre prisão de Richa
| Foto: José Cruz/Agência Brasil



Em sabatina realizada pelo portal UOL e Folha de São Paulo nesta terça-feira (11), o candidato à Presidência pelo PSDB e presidente nacional do partido tucano, Geraldo Alckmin, foi questionado sobre a prisão de Beto Richa, que é o presidente da legenda no Paraná. "Todo apoio à Lava Jato, todo apoio às investigações. A lei é pra todo mundo, não interessa de que partido é", afirmou o ex-governador de São Paulo, acrescentando que é defensor da reforma política como instrumento de combate à corrupção.

Richa foi preso em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que investiga desvios no Programa Patrulha Rural, do governo estadual, e também alvo de busca e apreensão em uma nova fase da Operação Lava Jato sobre suposto direcionamento à construtora Odebrecht para as obras de duplicação da PR-323, rodovia que liga norte e noroeste do Estado e é uma das mais violentas do Paraná."A sociedade deseja que haja investigação e se esclareça. Quem deve, paga, é punido, quem não deve é absolvido", complementou Alckmin.

Ao mencionar que o ex-governador e ex-senador mineiro Eduardo Azeredo, condenado a 20 anos de prisão por causa do mensalão tucano, está afastado da política há dez anos, o presidenciável foi questionado se "tolerância zero" com a corrupção não significaria expulsá-lo do partido. Alckmin desconversou. "Tolerância zero é que pra formar o governo federal vou escolher os melhores de todos os partidos. Isso (prisão de Azeredo) quebra o que vinha sendo dito de que o PT era vítima. Não, a lei é pra todo mundo, todos os partidos estão fragilizados, inclusive o meu, por isso defendo a reforma política".