Imagem ilustrativa da imagem Protesto Fora Bolsonaro terá apresentações artísticas em Londrina
| Foto: Arquivo FOLHA

Denominado 24 L, o quarto protesto organizado por movimento sociais de esquerda contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será a partir das 14h em frente ao Teatro Ouro, no calçadão de Londrina nesta sábado (24). A programação vai começar com apresentações de artistas que levarão música e poesia ao evento. Desta vez, também haverá um espaço para que os artesãos e outros autônomos possam expor seus produtos no local. As falas políticas estão previstas a partir das 15h com intervenções culturais e os manifestantes sairão em marcha às 16h.

As manifestações ocorrerão em todo o país, tendo como pautas principais: vacina no braço, comida no prato, empregos, em defesa dos serviços públicos e contra o PL 490, que ataca diretamente os povos indígenas. Em Londrina, a organização é do Comitê Unificado, composto por diversos movimentos populares, autônomos e sindicatos.

Para Fernand Silva, um dos organizadores do ato, há uma preocupação para que os protocolos sanitário sejam respeitados pelo enfrentamento da pandemia. "Queremos aumentar a organização e é pedido que todos usem máscara e respeitem o distanciamento". A comissão sanitária do ato informou que estará organizada para fazer a entrega de máscaras PFF2 para aqueles que não tiverem, disponibilizar álcool em gel e orientar sobre o distanciamento de no mínimo de 1,5 m de distanciamento.

A militância ainda espera que o movimento ganhe maior adesão após notícias veiculadas pela CPI da Covid-19 no Senado "Bolsonaro tem feito declarações que vão incriminando cada vez mais o presidente enquanto a reponsabilidade no atraso na negociação das vacinas e por saber de um possível de esquema de corrupção e não ter feito nada sobre isso. Isso tem feito as pessoas se indignarem"

Os organizadores esperam que a manifestações sirva de pressão social para que o pedido de impeachmente seja desengavetado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). "Ainda temos um outro tema contra a Reforma Admnistrativa. Na CPI vimos como é importante a estabilidade do servidor, que pode denunciar esquemas de corrupção. A preservação do funcionalismo público é mais uma pauta adicionada nesta luta"