A UEL (Universidade Estadual de Londrina) é uma das 35 instituições que estão auxiliando o STF (Supremo Tribunal Federal) no desenvolvimento do Programa de Combate à Desinformação, apresentado nesta quarta-feira (18) pelo presidente da Corte, Luiz Fux.

Imagem ilustrativa da imagem Professores da UEL participam de programa do STF de combate à desinformação
| Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Dois professores vão participar nesta quinta-feira do painel "Contribuição das universidades para a preservação da democracia". Mirelle Neme Buzalaf, do Departamento de Direito Público, e Hernando Borges Neves Filho, do Departamento de Psicologia, falarão sobre a desinformação em diferentes aspectos.

"Teremos 15 minutos para debater sobre esse tema. Da minha parte, vou expor como a desinformação infelizmente contribui para o retrocesso da democracia. Há a propagação de muitas mentiras, as chamadas fake news. Elas atingem em especial o Supremo. É necessário entender que a crítica a determinada decisão pode ser feita, mas não questionar a existência daquela instituição", apontou a professora à FOLHA.

Na apresentação da iniciativa, Fux disse que "as críticas fazem parte da vida do homem público, pois temos que prestar contas à sociedade. Esse programa quer ser um canal para ouvir e esclarecer dúvidas. Quer impedir ainda a proliferação de falas inventadas de ministros que nem sequer se pronunciaram, e assim evitar que pessoas se confundam sobre a competência do STF", explicou.

O Supremo assinou também um termo de cooperação com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para combater as fake news envolvendo o Judiciário e divulgar informações sobre as eleições deste ano.

O programa foi inspirado na iniciativa do TSE criada na gestão da ministra Rosa Weber e aprimorada nas gestões dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin (atual presidente).

(com informações da Comunicação do STF)