Gaeco cumpriu nesta sexta-feira (19) dois mandados de prisão preventiva em Arapongas
Gaeco cumpriu nesta sexta-feira (19) dois mandados de prisão preventiva em Arapongas | Foto: Ricardo Chicarelli/24/09/2019

O Núcleo de Londrina do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Paraná cumpriu nesta sexta, 18 de dezembro, dois mandados de prisão preventiva em Arapongas. Foram presos o presidente da Câmara de Vereadores do município e um contador, investigados por lavagem de dinheiro de origem ilegal. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Arapongas. As informações são da assessoria de imprensa do MP-PR.

As investigações tiveram início a partir da análise de termos circunstanciados firmados ​na Polícia Civil em que se apurou a existência de 257 pontos de jogo de bicho na cidade. Do total arrecadado ​nos pontos de jogos, 80% seria destinado ao vereador. Segundo a apuração, parte da lavagem do dinheiro era feita por meio da simulação de venda de sementes de capim para empresas de fachada do ramo agropastoril, criadas pelo contador investigado em nome de “laranjas”. O valor total d​ess​as transações chegaria a R$ 3.077,467,14. As prisões foram decretadas, segundo o MP, pois verificou-se que os investigados continuavam a praticar as condutas criminosas no curso das apurações.

Em etapas anteriores das investigações, a partir de medidas cautelares deferidas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Arapongas,​ a pedido do Gaeco,​ foram apreendidos, em 18 de setembro deste ano, diversos objetos vinculados à conduta criminosa (máquinas, bobinas de cartões, talões, planilhas, extratos bancários) e mais de R$ 500 mil em espécie na residência do investigado. Na continuidade do processo, foram realizadas em novembro novas buscas, que culminaram na apreensão de documentos na residência e no escritório do contador, material que revelou uma ampla rede de empresas de fachada para fins ilícitos, inclusive com utilização de documentos falsos. Além da quantia em dinheiro, foram apreendidos valores em contas-correntes de titularidade dos investigados, dois imóveis localizados no município de Balneário Camboriú (SC) e três veículos de luxo.

Mais informações em breve.