Imagem ilustrativa da imagem Para Bolsonaro, maioria dos manifestantes defende 'pautas legítimas'
| Foto: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro demonstrou satisfação com as manifestações em defesa do governo neste domingo. Ao chegar ao Palácio da Alvorada após viagem ao Rio, Bolsonaro desceu do carro e cumprimentou apoiadores.

"Não houve nenhum incidente. Foram pedir aquilo que todos querem: paz, democracia, liberdade, responsabilidade. Vamos negociar o futuro dessas crianças", disse o presidente. No local, algumas crianças estavam acompanhadas dos pais.

Perguntado sobre a quantidade de pessoas nas ruas, Bolsonaro declarou que as "imagens valem mais do que mil palavras", e ainda foi questionado se sua fala anterior sobre "velhas práticas" era um recado ao Congresso. "Pergunta para o povo", comentou.

Bolsonaro rejeitou classificar os atos como "protestos". "Não teve protesto nenhum", disse. Quando perguntado sobre as "manifestações", mandou um recado à imprensa dizendo que os jornalistas estavam "aprendendo" a falar com ele.

No Twitter

Em sua conta oficial no Twitter, Bolsonaro afirmou que a maioria da população "foi às ruas com pautas legítimas e democráticas", se referindo às manifestações de apoio ao seu governo, que ocorrem neste domingo pelo País. "Há alguns dias atrás, fui claro ao dizer que quem estivesse pedindo o fechamento do Congresso ou STF hoje estaria na manifestação errada. A população mostrou isso", escreveu. "Sua grande maioria foi às ruas com pautas legítimas e democráticas, mas há quem ainda insista em distorcer os fatos", completou.

O presidente não participou das manifestações e também orientou ministros a não aderirem. Mais cedo, Bolsonaro havia postado vídeos de atos que aconteceram nas cidades do Rio de Janeiro, São Luís e Juiz de Fora (MG).

Apesar das afirmações do presidente, ao menos em Brasília e no Rio foram observados manifestantes pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Faixas e cartazes também pediam a instauração da CPI da Lava Toga, uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o "ativismo judicial" em tribunais superiores.