O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), chega ao último ano de mandato com o maior índice de aprovação desde que assumiu a administração municipal: 75%. A pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7 divulgada nesta terça-feira (21) mostra que apenas 16,2% dos entrevistados desaprovam a gestão do prefeito. 8,8% não souberam responder.

Quando perguntados sobre a atual situação da cidade, 53,8% dos entrevistados responderam que Londrina está “se desenvolvendo” e 31,3%, “está parada”. 12,5% disseram que a cidade está em retrocesso e outros 2,5% não souberam avaliar.

O diretor do Instituto Multicultural, Edmilson Leite, aponta que a avaliação de Belinati vem crescendo desde 2018, ano em que a "crise do IPTU" derrubou a aprovação para apenas 23%. De lá para cá, o percentual vem em ascensão ano a ano.

“A partir dali, ele vem com uma administração crescente, atingindo agora o ponto máximo de 75%. Está finalizando seu segundo mandato com boa aprovação da população”, avalia Leite, que afirma que o movimento a ser observado é o potencial de transferência de voto de Belinati para a sua pré-candidata, a secretária municipal de Educação, Maria Tereza (PP).

“A relação não é tão direta assim. Você observa 75% de aprovação do prefeito, isso quer dizer que o candidato apoiado por ele está eleito? Não. A gente sabe que a população não funciona desse jeito. Uma coisa a se medir nas próximas etapas é justamente o tanto que ele vai conseguir transferir para ela”, acrescenta o diretor.

A pesquisa também mediu o impacto do apoio de Belinati. 43,8% disseram talvez votar no candidato apoiado por ele; 26,8% afirmaram que o apoio com certeza levaria ao voto; e 15% disseram não votar de jeito nenhum em um nome apoiado pelo prefeito. 14,4% não souberam responder.

Ainda neste ponto, a sondagem mostra que 71,9% dos entrevistados não sabe quem tem o apoio do prefeito. 25% disseram que sim e citaram Maria Tereza, e 3,1% afirmaram saber, mas erraram o nome.

Foram entrevistados 640 londrinenses de forma híbrida entre os dias 12 e 14 de maio. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo PR-09011/2024.