Residente em Londrina, o locutor de rodeios Marco Brasil (PP) passou recentemente a engrossar as fileiras de deputados federais com base de atuação no município. Agora a cidade conta com quatro representantes na Casa: além do recém-chegado, a lista tem Diego Garcia (Republicanos), Filipe Barros (PL) e Luísa Canziani (PSD).

Imagem ilustrativa da imagem “Não sou Lula nem Bolsonaro”: Marco Brasil adota tom contra polarização
| Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

A vaga de Brasil já era dada como certa desde o fim de dezembro, quando Ricardo Barros (PP), titular da cadeira em Brasília, havia sido nomeado para a Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná. Antes disso, no entanto, o maringaense decidiu tomar posse na Câmara dos Deputados para, logo em seguida, licenciar-se do cargo e voltar ao primeiro escalão do governo Ratinho Junior (PSD).

Oficialmente empossado, o antigo suplente faz movimentos para estreitar laços com outros atores da política local. Entre os compromissos, ele esteve na sessão da Câmara Municipal de Londrina (CML) da última quinta-feira (16).

“Estou à disposição. Eu gosto muito de ouvir e tentar resolver – claro que deputado não faz milagre, né”, disse Marco Brasil em entrevista à FOLHA, logo após discursar na tribuna do Legislativo local.

Fuga da polarização

Perguntado sobre sua posição em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o parlamentar buscou fugir do tom polarizado. “Eu não sou Lula nem sou Bolsonaro. A política é a arte do entendimento.”

A continuidade do acirramento entre os dois polos de poder, para o deputado federal, tem prejudicado a população pobre. “Principalmente o menos favorecido está sofrendo demais. Eu tenho que olhar para a necessidade das pessoas. Independentemente de quem seja o presidente, eu acho que é hora de trabalhar”, argumentou.

Essa não é a primeira vez que o comunicador passa pela Câmara dos Deputados: em 2022, ele havia ocupado uma cadeira de forma temporária durante 120 dias.

Estradas rurais em pauta

De acordo com Marco Brasil, reivindicações regionais, tal como a conclusão da duplicação da rodovia PR-445 – embora essa seja uma obra tocada em âmbito estadual – e os problemas de infraestrutura em estradas rurais vão integrar a pauta de seu mandato em Brasília.

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