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Política 5m de leitura

Movimentos sociais, sindicatos e UEL aderem a ato pela democracia

Manifestações em defesa do processo eleitoral serão realizadas nesta quinta-feira (11) em todo o País

ATUALIZAÇÃO
10 de agosto de 2022

Guilherme Marconi - Grupo Folha
AUTOR

Imagem ilustrativa da imagem Movimentos sociais, sindicatos e UEL aderem a ato pela democracia

A adesão à carta em defesa da democracia tem desencadeado a organização de atos em outras universidades públicas do Brasil, entre elas a UEL (Universidade Estadual de Londrina). O objetivo principal é para que sejam respeitadas as decisões das urnas nas eleições de outubro. Parte das manifestações acontecerá na manhã desta quinta-feira (11), de forma simultânea à leitura do manifesto na Faculdade de Direito da USP.   

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Já em Londrina, a chamada “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!” será lida em dois horários no campus da UEL: às 10 horas, na Praça do Ceca (Centro de Comunicação e Artes), e às 21 horas, no gramado do CCH (Centro de Ciências Humanas). O texto é o mesmo que saiu do Largo São Francisco, da Faculdade de Direito da USP.

A carta é uma resposta de segmentos da sociedade brasileira aos ataques do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ao processo eleitoral e às urnas eletrônicas e uma defesa do Estado Democrático de Direito. Em Londrina, o ato é organizado pela Comissão em Defesa da Democracia, vinculada ao Conselho Universitário (CU). 

Segundo o professor do Departamento de Ciências Econômicas e ex-reitor da UEL Sérgio de Carvalho, o grupo é formado por docentes, servidores e alunos,  e informa que entidades como sindicato dos professores e servidores, além da representação estudantil, foram chamadas para participar do ato. "Fizemos um chamamento público em geral em defesa à democracia. O processo eleitoral é algo que precisa ser enaltecido e estamos preocupados com a discussão polarizada. A comunidade acadêmica e científica entende que o debate político precisa ser feito, mas sempre respeitando a Constituição. O que vai ser defendido neste ato é a Constituição Brasileira, para lembrar os grupos que queiram em algum momento questioná-la que parte da sociedade se coloca sempre do lado da Constituição", afirma.   

ESTUDANTES

Além da leitura da carta pró-democracia, que já soma mais de 800 mil assinaturas, estão previstas manifestações artísticas e culturais, debates e marchas em defesa do Estado democrático de Direito. À tarde, centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda, entre eles o  PSOL, organizam um ato com concentração marcada para às 17h no Calçadão, na praça ao lado do Banco do Brasil. 

“As principais pautas dessa manifestação são contra a ameaça de golpe que a gente vem sofrendo do governo federal, em defesa da democracia e contra o desmonte da educação”, convoca Stela Pinheiro, graduanda de Relações Públicas e presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UEL.

A estudante reforça a importância da adesão de toda sociedade na defesa ao estado democrático de direito e de melhores condições de vida para todos. Até o final desta semana os organizadores do manifesto que surgiu a partir de ideia de ex-alunos do largo de São Francisco da USP esperam ultrapassar a marca de um milhão de assinaturas em apoio à democracia e à lisura do processo eleitoral brasileiro.  

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